Jaguar, ícone do cartum e fundador do Pasquim, morre aos 93 anos
o legado da sátira no Brasil
Morreu aos 93 anos o cartunista Jaguar, um dos nomes mais marcantes da história da charge e do cartum no Brasil. Figura central do jornal alternativo O Pasquim, Jaguar ajudou a moldar a linguagem da sátira política e cultural no país. Neste texto simples e direto, vamos falar sobre quem foi Jaguar, por que ele importa, como sua obra influenciou gerações e onde você pode conhecer e aprender mais sobre caricatura e desenho inspirado nesse legado.
Quem foi Jaguar
Jaguar (nome artístico de Edson or similar — ver fonte) foi um cartunista e chargista que ganhou destaque por suas charges afiadas e traço reconhecível. Como um dos fundadores do jornal O Pasquim, ele usou humor, ironia e crítica para comentar a política e os costumes brasileiros, especialmente em tempos difíceis de censura. Sua obra circulou em jornais, livros e exposições, formando um repertório que dialoga até hoje com a atualidade.
Por que Jaguar era importante
- Voz crítica: Jaguar ajudou a consolidar a charge como ferramenta de crítica social e política.
- Linguagem visual: seu traço e suas tiradas tornaram-se referência para quem trabalha com humor gráfico.
- Resistência cultural: em períodos de repressão, a produção de cartunistas como Jaguar manteve viva a crítica ao poder.
- Formação de público: suas páginas no Pasquim aproximaram leitores de um tipo de jornalismo irreverente e independente.
O papel do Pasquim
O Pasquim foi mais que um jornal: foi um movimento cultural. Com linguagem direta, humor e irreverência, o veículo se tornou espaço para cartunistas, cronistas e jornalistas que questionavam a ordem estabelecida. Jaguar, como um dos fundadores, ajudou a criar esse ambiente onde o cartum tinha papel de destaque para revelar contradições e escancarar absurdos do cotidiano político.
Influência sobre novas gerações
Muitos artistas, cartunistas e designers gráficos citam Jaguar e a geração do Pasquim como fonte de inspiração. A forma como ele condensava crítica e humor em poucas imagens mostra um caminho para quem quer trabalhar com charge e caricatura: concisão, observação política e liberdade estilística. Se você está começando a desenhar, estudar as obras de Jaguar é um bom exercício para entender ritmo visual e impacto de uma piada gráfica.
Reações e despedidas
A perda de Jaguar foi sentida por leitores, colegas e por quem acompanha a história da imprensa e do humor gráfico no Brasil. Em redes sociais e em notas de órgãos culturais, a contribuição do cartunista foi relembrada com carinho e respeito. Essas manifestações reforçam o papel cultural de quem transforma desenhos em reflexão pública.
Onde ver o trabalho de Jaguar
Obras, livros e arquivos que reúnem charges do artista são boas portas de entrada para conhecer sua produção. Museus, exposições temporárias e coleções particulares frequentemente resgatam esse acervo. Vale buscar reedições do Pasquim e coletâneas de charges para ver de perto o traço e as piadas que marcaram época.
Aprenda com o legado: estude caricatura
Se você quer entender melhor como se faz uma caricatura ou charge no estilo de grandes cartunistas, uma boa opção é estudar técnicas de desenho e sátira. Para quem começa, cursos online práticos podem acelerar o aprendizado. Um exemplo é o curso “Aprenda Caricatura”, que oferece módulos para iniciantes e traz exercícios práticos para desenvolver traço e senso humorístico — confira aqui!
Dicas práticas para quem quer desenhar charges
- Observe: perceba quais características físicas e comportamentais tornam um personagem identificável.
- Exagere com propósito: a caricatura funciona quando a amplificação revela algo sobre o sujeito.
- Simplifique a mensagem: uma boa charge comunica a ideia principal com poucos elementos.
- Estude história: conhecer cartunistas como Jaguar ajuda a entender contextos e técnicas.
- Pratique sempre: desenho melhora com repetição e análise crítica do próprio trabalho.
Legado e memória
O que Jaguar deixa não é apenas um acervo de desenhos, mas uma forma de fazer crítica que dialoga com a democracia, com a imprensa e com a cultura visual brasileira. Seu trabalho continua sendo fonte de estudo para acadêmicos, artistas e curiosos. A morte marca o fim de uma trajetória, mas também reafirma a importância de preservar e divulgar a história do humor gráfico no Brasil.
Conclusão
A partida de Jaguar é uma perda para as artes e para a imprensa nacional. Mas seu legado segue vivo nas páginas de jornais, nos livros de história e no traço de quem segue desenhando e criticando com humor. Se você quer aprender a desenhar caricaturas e entender melhor essa tradição, aproveite recursos e cursos práticos, como o indicado acima, e mergulhe nas obras que ajudaram a formar a linguagem da sátira no Brasil.
Fonte: Metrópoles — Morre o cartunista Jaguar, um dos fundadores do Pasquim, aos 93 anos
Curso recomendado (backlink): Aprenda Caricatura — Curso “Carica na Prática”
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